O Dia D (Stephen E. Ambrose, ed.Bertrand Brasil) é um ótimo livro sobre essa batalha que foi a maior invasão anfíbia da história (tudo bem, eu também acho que Stalingrado foi a mais importante de todas, mas o Dia D não deixa de ser foda...). Ambrose consegue abordar desde as macro-condições geo-político-militares-estratégicas, até as pequenas situações humanas, seguindo o personagens reais, do comandante Ike, até o soldado em combate.
Interessante a tese de Ambrose, havia a falsa idéia entre os comandantes nazistas de que o soldado alemão, disciplinado em um regime forte e autoritário, seria mais apto à guerra, mais firme e cumpriria as ordens sem contestar e portanto com mais coragem. O que ocorreu foi justamente ao contrário, os jovens soldados, produtos das democracias ocidentais, em combate mostraram muita coragem e mais, possuíam mais iniciativa e capacidade de improvisação, já que após o começo da batalha, os planos têm que se modificar, e os jovens aliados não se sentiam pressionados a esperar uma decisão do alto comando. Inversamente aos alemães, que não contavam com seu comandante direto, Rommel (ia de carro visitar a família na Alemanha), e não puderam utilizar de pronto suas divisões panzer, pois Hitler dormia, e ninguém tinha coragem de acordá-lo, ou dar a ordem de utilizar as divisões panzer sem sua autorização, horas preciosas foram perdidas.
O livro utiliza tanto documentações primárias e secundárias, como o relato dos sobreviventes, numa linha controversa que é a da história oral. Revela informações surpreendentes, como a da captura de soldados coreanos, servindo aos alemães.
Interessantíssimo.
@cajuínas
Interessante a tese de Ambrose, havia a falsa idéia entre os comandantes nazistas de que o soldado alemão, disciplinado em um regime forte e autoritário, seria mais apto à guerra, mais firme e cumpriria as ordens sem contestar e portanto com mais coragem. O que ocorreu foi justamente ao contrário, os jovens soldados, produtos das democracias ocidentais, em combate mostraram muita coragem e mais, possuíam mais iniciativa e capacidade de improvisação, já que após o começo da batalha, os planos têm que se modificar, e os jovens aliados não se sentiam pressionados a esperar uma decisão do alto comando. Inversamente aos alemães, que não contavam com seu comandante direto, Rommel (ia de carro visitar a família na Alemanha), e não puderam utilizar de pronto suas divisões panzer, pois Hitler dormia, e ninguém tinha coragem de acordá-lo, ou dar a ordem de utilizar as divisões panzer sem sua autorização, horas preciosas foram perdidas.
História Oral
O livro utiliza tanto documentações primárias e secundárias, como o relato dos sobreviventes, numa linha controversa que é a da história oral. Revela informações surpreendentes, como a da captura de soldados coreanos, servindo aos alemães.
Interessantíssimo.
@cajuínas
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