quarta-feira, 29 de abril de 2009

Desejamos melhoras à Dilma. Mas a maior doença é da permanência do poder

Desejamos de coração que a ministra Dilma Rousseff consiga curar-se. Feio é utilizar sua doença em campanha. A favor ou contra.


Há no Brasil a perspectiva da perpetuação do poder, seja se reelegendo, ou elegendo o seu sucessor, quando o ideal democrático é justamente a alternância do poder. O cáculo do presidente é claro, elege o sucessor, volta depois de quatro anos e fica mais oito, totalizaria vinte anos de poder. Qual diferença das repúblicas das bananas que tanto os americanos tachavam e nos ofendia?


Este projeto não é só petista, assim pensavam os tucanos, como refletia o Sérgio Motta, assim pensaram os militares golpistas de 64, assim foi com Getúlio e por aí vai.



Cabe pro bem da democracia o arejamento do poder, assim como a garantia de representação da oposição e das várias minorias na vida pública e no parlamento.


Hoje (dia 30) no intervalo do Jornal Nacional, entrará no ar o programa do PPS, como venho anunciando, e que nós produzimos aqui na Ópera Prima. O conceito é o de que devemos acreditar na política e que está na hora de mudar, mas mudar a postura. A nossa postura com relação à política e o jogo político. Claro que a eleição do Obama nos influenciou muito, principalmente com relação ao sentimento de esperança, que foi tão tocado em 2002. O mote é: Sem mudança, não há esperança. Tema do XVI congresso do partido.


Para a discussão trouxemos o povo para o programa, e portanto gravamos em vários pontos de aglomeração popular, vários dias diferentes pra sentir o que as pessoas querem dizer.

Nenhum comentário:

Postar um comentário