Alguém desavisado pode acreditar que o filme Milk, de Gus Van Sant, é um filme sobre a luta dos direitos dos homossexuais nos EUA. Mas é mais que isso, é um filme sobre os direitos civis e os princípios que regem a democracia norte-americana e por conseguinte, boa parte das democracias mundiais, inclusive a nossa.
O filme é correto, a mistura de bitolas, a fotografia tendendo para os tons frios. Errou a mão na direção musical. Atuações interessantíssimas. Sean Penn levou o oscar (além de vários outros prêmios), e realmente fez um trabalho de pesquisa muito bom para compor seu personagem, mas lhe faltou coragem nas cenas de beijo (se vai fazer, faz direito, né?), observem a cena em que eles ganham a votação da lei, a comemoração de Milk é um brinde ao espectador. Destaco: James Franco, seu personagem amadurece à nossa frente ao longo do filme, além de compor uma homossexual sem afetações. Denis O'hare que faz o senador Briggs.
Interessante a opção de usar as imagens reias de época para a personagem de Anna (utilizaram a personagem real). O filme vale mais pelo tema, preferi Paranoid Park. Duro foi ouvir Milk gritando: América, ame-a ou deixe-a! Mas tudo bem, os conceitos de uma sociedade democrática foram bem discutidos. Vale assinalar que nos EUA, o país guardião da democracia mundial, os cidadãos pra conseguirem valer seus direitos, têm que se mobilizar e lutar, e a porrada come solta.
A cena em que Milk coloca um terno pra disputar mais uma campanha, até lembra o Lula paz e amor, e na verdade é isso, para vencermos com nossos ideais, precisamos sair do gueto e nos alinharmos com a a sociedade, isso não significa abandoná-los, nem fazer concessão, pelo contrário, universalizar-los e discuti-los, mesmo que percamos.
E eu com isso?
Em certo momento, os homossexuais se unem aos caminhoeiros (legal, né?) e fazem um bloqueio econômico a uma empresa.
Hum... será que dá certo? É bem provável, né?
O próximo programa nacional (dia 30 de abril) do PPS, o qual tenho o orgulho de dirigir, em conjunto com o Aderson Lago, vai trabalhar em cima desse tema: Apesar de tudo, é através da política que encontraremos a saída para o Brasil. Mas de uma política com a participação e mobilização da sociedade. O conceito é de Cláudio Barretto, e foi desenvolvido por Paulo Buffara e Márcio Allemand.
Em tempo: Sean Penn, o ex pitboy de Hollywood, foi um dos primeiros astros a denunciar a política de George Bush filho, e a guerra do Iraque como um crime, pedindo inclusive publicamente, a sua prisão.
O filme é correto, a mistura de bitolas, a fotografia tendendo para os tons frios. Errou a mão na direção musical. Atuações interessantíssimas. Sean Penn levou o oscar (além de vários outros prêmios), e realmente fez um trabalho de pesquisa muito bom para compor seu personagem, mas lhe faltou coragem nas cenas de beijo (se vai fazer, faz direito, né?), observem a cena em que eles ganham a votação da lei, a comemoração de Milk é um brinde ao espectador. Destaco: James Franco, seu personagem amadurece à nossa frente ao longo do filme, além de compor uma homossexual sem afetações. Denis O'hare que faz o senador Briggs.
Interessante a opção de usar as imagens reias de época para a personagem de Anna (utilizaram a personagem real). O filme vale mais pelo tema, preferi Paranoid Park. Duro foi ouvir Milk gritando: América, ame-a ou deixe-a! Mas tudo bem, os conceitos de uma sociedade democrática foram bem discutidos. Vale assinalar que nos EUA, o país guardião da democracia mundial, os cidadãos pra conseguirem valer seus direitos, têm que se mobilizar e lutar, e a porrada come solta.
A cena em que Milk coloca um terno pra disputar mais uma campanha, até lembra o Lula paz e amor, e na verdade é isso, para vencermos com nossos ideais, precisamos sair do gueto e nos alinharmos com a a sociedade, isso não significa abandoná-los, nem fazer concessão, pelo contrário, universalizar-los e discuti-los, mesmo que percamos.
E eu com isso?
Em certo momento, os homossexuais se unem aos caminhoeiros (legal, né?) e fazem um bloqueio econômico a uma empresa.
Hum... será que dá certo? É bem provável, né?
O próximo programa nacional (dia 30 de abril) do PPS, o qual tenho o orgulho de dirigir, em conjunto com o Aderson Lago, vai trabalhar em cima desse tema: Apesar de tudo, é através da política que encontraremos a saída para o Brasil. Mas de uma política com a participação e mobilização da sociedade. O conceito é de Cláudio Barretto, e foi desenvolvido por Paulo Buffara e Márcio Allemand.
Em tempo: Sean Penn, o ex pitboy de Hollywood, foi um dos primeiros astros a denunciar a política de George Bush filho, e a guerra do Iraque como um crime, pedindo inclusive publicamente, a sua prisão.
Paulinho, gostei.
ResponderExcluirabs
DR