domingo, 26 de abril de 2009

A farra das passagens e a crise de representação

Sempre que há uma crise como essa das passagens, envolvendo o Congresso Nacional, paira o medo de que algum aventureiro lance mão de propostas populistas e tente "chavear" a democracia brasileira.

A população brasileira hoje, tem um sentimento de não se sentir representada pelo Congresso, apesar do processo eleitoral ser amplamente aceito e aprovado.

Michel Temer acerta quando diz que o Congresso não é cliente dos veículos de comunicação.

Claro que não é só esse o problema, mas a publicidade por parte dos poderes é um direito do cidadão e um dever dos mesmos poderes (os executivos já se utilizam da publicidade amplamente).

Os vários parlamentos do Brasil têm de começar a apresentar pra sociedade seu trabalho, tanto daquilo que já realizou (leis, CPIs, etc.) como das discussões em pauta (avisando ou convocando pras discussões do orçamento, das sub-comissões, dos projetos, das votações).

A melhor forma de se fazer isso, é através da contratação por licitação de agências publicitárias, que conseguem dar uma linguagem apropriada na comunicação com a população. Não basta a tv câmara ou correspondentes, é preciso anunciar nos jornais, tvs, rádios e etc., através de peças publicitárias, dar conta do que se produziu e do que está se produzindo.

Já até visualizo a assinatura: Venha para o Congresso, afinal a casa é sua!








@cajuínas

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