A semana começou com muitas especulações a respeito das novas pesquisas sobre a corrida presidencial de 2010. Quem conhece um pouco de ilusionismo, sabe que a estratégia de qualquer mágico é chamar a atenção prum lado, enquanto o verdadeiro truque está em outro lado. Ficar fazendo previsões sobre as pesquisas agora é leviano, é tolo.
Li artigos que especulavam sobre um possível desespero do PSDB, e até levantaram a hipótese de desistência do Serra, outros sobre o crescimento das pesquisas da pré-candidata Dilma acalmando o PT e o PMDB e garantindo que não haveria terceiro mandato. Ou de que João Santana espera que Dilma chegue à casa de 30% pra poder "nadar de costas" na campanha.
Gente! É muito cedo pra qualquer especulação, é tentar adivinhar o placar de um jogo que nem começou, e pior! Os times nem foram escalados. Se política é que nem o céu, há muito vento pra soprar as nuvens do cenário político brasileiro, ainda virão muitas chuvas e tempestades.
O nó da questão não está nas pesquisas de agora. É óbvio que o candidato do governo, quem quer que seja (até mesmo se o Lula me indicar- já imaginou?), vai estar no patamar de 30% ou em torno disso. O importante é resolver as questões estaduais. Não tenham dúvidas de que ninguém vai levar o PMDB inteiro, o governo pode levar o nacional e seu tempo de televisão (creio que superestimam o tempo excessivo na tv) mas como vai resolver o Rio Grande do Sul? São Paulo? Minas Gerais? Etc. Qualquer aliança agora é tosca, pode ser facilmente rompida à luz do céu como ele se apresentar ano que vem, em meados do ano, sem grandes traumas, gritarias ou acusações. Isso já aconteceu antes e vai acontecer muitas e muitas vezes no futuro. Bobagem achar que o Renan Calheiros quer fechar algum acordo eleitoral agora (olha o Mister M aí gente.)
No Rio de Janeiro, o Lindemberg Farias tem tirado o sono do Cabral (este, muito mal avaliado pela população carioca, aliás). Não esqueçamos que o Rio foi o fiel na balança de 2006, quando o Alkmin (um exemplo de bom administrador, mas como candidato deixa a desejar e mal articulador) errou absurdamente e o Lula acertou magistralmente fechando a aliança com o Cabral. Mas não me parece que o Lindemberg neste momento queira sair candidato a governador (claro que estou especulando).
Itamar Franco se filiou o PPS, o que gera toda uma ventania no céu de Minas. Ex-presidente, o Real e a estabilidade inflacionária e econômica começaram em seu governo.
É absurdo também, acreditar que o Serra não está em campanha. Tanto o Serra, quanto a Dilma estão se articulando. A Dilma vem inaugurando tudo o que pode, pois precisa de visibilidade. Já o Serra vem costurando nos estados, aparentemente fechou com o PMDB de São Paulo, vai à Minas esses dias... Creio que acerta, pois o estudos mostram que o eleitor brasileiro não tem tradição de decidir seu voto tão cedo.
Lula vem ao Brasil, inaugura alguma obra, vai lá pra fora e se esquiva de qualquer desgaste. Por maior que seja sua popularidade, teve que recuar na questão da poupança. O terceiro mandato ainda está na mesa, besteira achar que não há tempo pra se articular. Não foi diferente com Fernando Henrique com a reeleição. As pesquisas marcaram uma maior aceitação popular ao terceiro mandato, e aí aparece Mister M, todo mundo discutindo a ascensão de Dilma, sua provável cura (o que sinceramente desejamos todos), mas já tá empatado o número de pessoas que querem ou que não querem o terceiro mandato. Por mais que o presidente diga que é contra, vem inaugurando obras demais e citando (cinicamente) demais o tempo que Tony Blair ou Margaret Tatcher estiveram no poder, sem o menor pudor de explicar a diferença entre parlamentarismo e presidencialismo.
@cajuínas
Li artigos que especulavam sobre um possível desespero do PSDB, e até levantaram a hipótese de desistência do Serra, outros sobre o crescimento das pesquisas da pré-candidata Dilma acalmando o PT e o PMDB e garantindo que não haveria terceiro mandato. Ou de que João Santana espera que Dilma chegue à casa de 30% pra poder "nadar de costas" na campanha.
Gente! É muito cedo pra qualquer especulação, é tentar adivinhar o placar de um jogo que nem começou, e pior! Os times nem foram escalados. Se política é que nem o céu, há muito vento pra soprar as nuvens do cenário político brasileiro, ainda virão muitas chuvas e tempestades.
O nó da questão não está nas pesquisas de agora. É óbvio que o candidato do governo, quem quer que seja (até mesmo se o Lula me indicar- já imaginou?), vai estar no patamar de 30% ou em torno disso. O importante é resolver as questões estaduais. Não tenham dúvidas de que ninguém vai levar o PMDB inteiro, o governo pode levar o nacional e seu tempo de televisão (creio que superestimam o tempo excessivo na tv) mas como vai resolver o Rio Grande do Sul? São Paulo? Minas Gerais? Etc. Qualquer aliança agora é tosca, pode ser facilmente rompida à luz do céu como ele se apresentar ano que vem, em meados do ano, sem grandes traumas, gritarias ou acusações. Isso já aconteceu antes e vai acontecer muitas e muitas vezes no futuro. Bobagem achar que o Renan Calheiros quer fechar algum acordo eleitoral agora (olha o Mister M aí gente.)
No Rio de Janeiro, o Lindemberg Farias tem tirado o sono do Cabral (este, muito mal avaliado pela população carioca, aliás). Não esqueçamos que o Rio foi o fiel na balança de 2006, quando o Alkmin (um exemplo de bom administrador, mas como candidato deixa a desejar e mal articulador) errou absurdamente e o Lula acertou magistralmente fechando a aliança com o Cabral. Mas não me parece que o Lindemberg neste momento queira sair candidato a governador (claro que estou especulando).
Itamar Franco se filiou o PPS, o que gera toda uma ventania no céu de Minas. Ex-presidente, o Real e a estabilidade inflacionária e econômica começaram em seu governo.
É absurdo também, acreditar que o Serra não está em campanha. Tanto o Serra, quanto a Dilma estão se articulando. A Dilma vem inaugurando tudo o que pode, pois precisa de visibilidade. Já o Serra vem costurando nos estados, aparentemente fechou com o PMDB de São Paulo, vai à Minas esses dias... Creio que acerta, pois o estudos mostram que o eleitor brasileiro não tem tradição de decidir seu voto tão cedo.
Lula vem ao Brasil, inaugura alguma obra, vai lá pra fora e se esquiva de qualquer desgaste. Por maior que seja sua popularidade, teve que recuar na questão da poupança. O terceiro mandato ainda está na mesa, besteira achar que não há tempo pra se articular. Não foi diferente com Fernando Henrique com a reeleição. As pesquisas marcaram uma maior aceitação popular ao terceiro mandato, e aí aparece Mister M, todo mundo discutindo a ascensão de Dilma, sua provável cura (o que sinceramente desejamos todos), mas já tá empatado o número de pessoas que querem ou que não querem o terceiro mandato. Por mais que o presidente diga que é contra, vem inaugurando obras demais e citando (cinicamente) demais o tempo que Tony Blair ou Margaret Tatcher estiveram no poder, sem o menor pudor de explicar a diferença entre parlamentarismo e presidencialismo.
@cajuínas
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