A magia do futebol, um esporte onde a beleza é o gol, o herói foi um goleiro. Bruno foi o gigante entre os astros. Nessa época em que o artista da bola cede lugar ao guerreiro da raça, qual outro esporte poderia ter tanta emoção, incerteza e expectativa? Um time começa ganhando de 2x0 e deixa o outro empatar, tudo vai pra ser decidido nos pênaltis, todo o esforço de todo um campeonato, treinos, jogos, expulsões, vitórias, derrotas, brigas, tudo se resume ao jogador de linha frente ao goleiro.
A mística rubro-negra está justamente nisto, esta capacidade de ser campeão apesar de tudo. Mesmo com um time limitado, mesmo com um campeonato em que perde uma semi-final prum time pequeno como o Resende, mesmo sem ataque, com jogador expulso, fazendo pênalti.
Que saudades da final no campeonato brasileiro. Tudo bem, o ponto corrido é mais justo. Mas e a emoção da final? Na final onde um time melhor, com melhor desempenho por todo o campeonato pode perder para um em piores condições, mas que talvez pulse o coração com mais garra.
A alegria do futebol, o imponderável, nenhum outro esporte tem este fator tão forte. Nenhum outro esporte é tão subjetivo, onde um mesmo lance visto e revisto nos replays da televisão tem interpretações opostas.
A escolha se faz entre desportividade e espetáculo. Os europeus preferem a desportividade, os americanos o espetáculo e talvez por isso a final do Superbowl dê mais lucro que toda a copa do mundo.
@cajuínas
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