quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Depois que o mar recua, vem a Tsunami.

Taí a onda gigante, a Google vai vender livros eletrônicos. Deu no Globo on line: Google vai vender livros eletrônicos.



Começa com 500 mil títulos. Começa...


Essa onda promete abalar não só a papelaria, mas quem insiste em apostar num modelo velho dentro da nova tecnologia. Me refiro aos leitores eletrônicos como o Kindle, que forçam exclusividade, com acesso jurássico aos conteúdos, e ainda oferecem de brinde problemas, como os que tiveram há pouco, precisando retirar títulos do acervo e tendo que restituir compradores. Claro, velhas formas de negócios neste mundo de plena ebulição tecnológica e de relações.




Não adianta, temos que aceitar as mudanças, ninguém estará livre da pirataria, mesmo com polícia federal, DCPIN, Abin, FBI e Maxuell Smart correndo atrás. Precisamos buscar formas de exercermos atividades comerciais, produtivas e artísticas levando em conta que as pessoas vão baixar de graça na internet, é isso.

Esta semana eu li sobre o esquema de proteção ao filme sobre o Lula (Lula, filho do Brasil- Fábio Barreto, 2009 - o qual tivemos o orgulho de ceder os estúdios para o casting), alguém realmente acredita que o filme não estará nos camelôs muito rápido? Pode ser até que não e a produção tenha sucesso em impedir, mas quanto custa isto?



A crise das editoras, da indústria cinematográfica, do teatro e etc., foi o recuo do mar. Agora, naturalmente, vem uma Tsunami. Nadar pra areia, ou nadar mar adentro, pra antes da arrebentação?







@cajuínas

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