Dia 16de junho de 2010.
Dia de ir à Notre-Damme. Espetacular. Muito cheia, mas demos sorte e ainda teve uma missa com coro e tudo.
Chegamos pelo roteiro habitual, Hotel De Vile, atravessamos a ponte sobre o Senna aonde tivemos nossa primeira visão desse rio tão famoso e seguimos pra catedral.
O Rio Senna é espetacular e realmente as águas estão aparentemente limpas. O local é turístico, portanto tudo tem o preço salgado. Quando passavam os barcos turísticos, o pessoal acenava e eu podia gritar enquanto acenava de volta: Aeh, seus FDP! Bobagem, mas muito divertido.
Finalmente a Notre-Damme.
O estilo gótico e toda história que preenche aquelas pedras provoca uma emoção incrível. As demonstrações de fé perante as figuras sacras é especial. A arte religiosa católico romana tem na Notre-Damme um ponto alto. Há uma escultura de Cristo que é impressionante com uma figura cadavérica o tomando nos braços. Há também um ícone ortodoxo que merece pontuação. São tantas maravilhas que não dá pra citar tudo.
Saímos e demos a volta, atrás da catedral há uma praça muito bacana com uma bela visão da Igreja, como também, há um banheiro. Atrás da praça há o memorial dos deportados, em homenagem àqueles que foram deportados na segunda guerra mundial para os campos de concentração: comunistas, judeus, homossexuais, ciganos, testemunhas de jeová (alguém sabe porque os nazistas queriam acabar com eles também?), presos políticos e criminosos comuns.
Seguimos para Ilha de St. Louis.
Na ilha se St. Louis há várias lojas legais e em especial uma de marionete na qual o próprio artista expõe. Tem marionetes maravilhosas e sinto que terei que voltar a Paris pra comprar uma, como também pra tomar um sorvete. Desistimos porque havia uma fila igual aquelas do feijão preto nos anos 80.
Há também uma igreja muito bacana,
St Luis en'Île. É em estilo barroco.
Uma boa é atravessar a pé a ponte que sai da ilha de St. Louis. Há uma estátua em arte noveau de Nossa Senhora. A arte noveau é bem presente em Paris e há prédios, objetos de arte, estações de metrô e até igrejas no estilo.
Seguimos a pé pelas margens do Senna para o Louvre, é uma passeio maravilhoso. Mas como havíamos colocado o mapa de cabeça pra baixo seguimos na direção contrária. Valeu pela voltinha, mas gerou um stress desnecessário. Tudo bem, pra todo canto tem metrô.
Louvre.
O mundo se acaba e o diabo do museu não chega ao fim. É um museu que todos deveriam ir pelo menos uma vez na vida. Lá estão obras que ouvimos falar desde criança. Na escola, na faculdade, nos filmes e etc. Todo mundo fala tão mal da Monalisa que me impressionei, pois é bem maior do que sempre me contaram. Realmente não dá pra ver direito, muita gente, há o vidro anti-bala e etc. A Vênus de Mileto era outra dívida que eu tinha comigo. O Código Hamurabi... enfim, nem sei tudo que tinha, porque não deu pra ver todo o museu. Tudo bem, quando eu voltar à Paris pra comprar as marionetes na loja do cara lá da ilha de St. Louis, eu volto ao Louvre.
Esse São Sebastião está na parte de Napoleão III, lá tem outro, creio que deveria ser devoto. Muito me impressionou.
À noite voltamos para a Parmentier (estação do metrô perto do hotel) e fomos ao Plein Soleil, um restaurante bem em frente ao metrô. Há um omelete (eu sei veneno) muito bom, com três ovos e que deu pra nós dois. Resolvi experimentar as cervejas e é um grande roteiro pouco comentado. Bebi um chopp belga na pressão que é espetacular e desceu muito bem. Recomendo: Paris pão, vinho e cerveja. A cerveja é mais barata que o refrigerante ou a água mineral. Lá todo mundo bebe água da bica, eu me identifiquei com a cerveja. Ahhh, minha barriga...
Da vida nada se leva ao menos as lembranças.
@cajuínas
Paulo Siqueira
Christiane Quintiliano