terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Coleção Belas Cenas do Cinema - Sindicato de Ladrões (On the Waterfront, 1954)


Esta talvez seja uma das cenas mais estudadas e famosas do cinema para atores e diretores que pesquisem sobre a interpretação. Foi e ainda é um marco no cinema. O próprio filme, Sindicato de Ladrões (On the Waterfront), de 1954 (direção de Elia Kazan) já é um marco na história cinematográfica. Nesta cena, Terry Malloy (Marlon Brando), contracena com Charley Malloy (Rod Steiger), seu irmão mais velho que sempre o manipula em favor da máfia que controla os estivadores. Terry descobre que seu irmão o leva para uma armadilha, mas ao invés da reação tradicional de  raiva, surpresa, ou medo, Brando nos brinda com decepção por seu irmão e sua traição. Reage com calma e desprezo.



Há outras grandes cenas, como a luta contra Johnny Friendely (Lee J. Cob) o antagonista de Terry, e o vilão do filme. Outro destaque para a cena de flerte de Terry com Edie Dolly (Eva Marie Sant) a mocinha, responsável pela transformação do personagem Terry ao longo do filme.




Marlon Brando foi um grande mestre, nesta cena podemos observar sua respiração, suas ações físicas, seu tempo de interpretação, o relaxamento para só proferir a fala no último momento possível.

Um grande filme, com um grande diretor e um grande ator. Só podia dar certo. Brando ganhou o Oscar de melhor ator principal e o filme ganhou mais sete estatuetas, incluindo melhor diretor, roteiro, montagem.


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quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Séries de TV - Lie To Me



Interessante série da Fox, onde o Dr. Cal Lightman (interessante jogo com o nome) é interpretado por Tim Roth, seu personagem é um especialista em expressões humanas o que o torna apto a perceber mentiras e verdades.


Gosto muito do personagem construído por Tim Roth, ele opta por uma interpretação de composição ao invés do tradicional naturalismo "strasberg/adler", sem contanto carregar demais na dose. Legal observar reações ou máscaras faciais quase animalescas em determinados momentos.




Este é o segundo episódio da série e o escolhi particularmente por momentos de sua atuação que gostei muito. Ele tem um tom fino de ironia, além de sempre nos surpreender com atitudes não convencionais, ou pelo menos não esperadas numa série televisiva.


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quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Contadores de Histórias: um exercício para muitas vozes



Organizado pela Benita Prieto, tem um artigo meu na página 85, onde busco relações entre o cinema e a narração oral.

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sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Séries de TV - Wilfred

A FX (canal da Fox) lança uma nova série de comédia Wilfred, criada por Jason Gann (o própio Wilfre - o sujeito vestido de cachorro de pelúcia na foto) e Adam Zwar estrelando o eterno Frodo,  Elijah Wood (como Ryan).



O enredo é simples, um sujeito com uma vidinha simplória, que segue uma profissão escolhida pelo pai e é dominado pela irmã, tenta se suicidar. A tentativa não dá certo e como efeito colateral, ele começa a ver o cachorro de estimação da vizinha, o nosso Wilfred, como um sujeito vestido de cachorro de pelúcia, com quem mantém uma realção de amizade filosófica e fica fumando maconha.

Uma série totalmente non sense, muito engraçada, na qual o cachorro é meio filósofo, mas com uma mentalidade canina. Gostei da ousadia da produção e do canal. estamos em uma nova época das comunicações de massa, os produtores de conteúdo têm que se adaptar e mais ainda, se antecipar ao público, e isto implica em correr riscos.

Abaixo o programa piloto, ou programa zero.



Vale uma referência pra direção musical, excelente, consegue conduzir bem o clima, assim como a fotografia e claro as atuações engraçadíssimas.


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sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Programa do PPS em homenagem ao Itamar Franco

Um dos programas políticos mais belos já realizado, uma grande homenagem a um grande brasileiro.






*28/06/1930
+ 02/07/2011

Nessa época em que política virou um negócio, cabe nossa homenagem a um idealista.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Desenhos animados - cartoons - Mr. Magoo

Quem não se lembra do bom e velho Mr. Magoo? Um personagem cego cujo o cachorro (Mc Barcker) também era cego, em aventuras psicodélicas, bem no estilo dos anos 70, quando os autores contrapunham a realidade da vida com a realidade da mente dos personagens.




E um episódio




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quinta-feira, 21 de julho de 2011

Literatura e seus livros - Boa Ventura! - Lucas Figueredo



Foi dessa forma desordenada e no meio do sertão bruto que pela primeira vez o Brasil se encontrou.
(sobre a descoberta do ouro nas Minas Gerais, séc. XVIII)



Boa Ventura!
A corrida do Ouro no Brasil (1697-1810)

Interessantíssimo livro do jornalista Lucas Figueiredo. Chama a atenção a abordagem do autor sobre um tema interessante: como as utopias milenaristas de Portugal (das quais somos herdeiros diretos) fundamentadas em lendas e mitos, moveram uma nação inteira, criando um projeto nacional que uniu toda a sociedade (aristocracia, clero e plebe) e construiu um império, lançando o povo português no além mar, descobrindo e conquistando terras em busca do reino encantado de Prestes João, onde os palácios eram construídos de ouro, numa odisseia considerada mais perigosa e incrível que a conquista do espaço.

Mais tarde, no século XVI, no Brasil selvagem, mais uma vez, fundamentados em lendas e mitos, dessa vez em busca da montanha de ouro, Sabarabuçu, "o sol na terra", sai o bandeirante e o estado português em incríveis aventuras pelo sertão bruto, onde de cada 10 que iam, somente um voltava. Agora a união é entre o estado português e o filho do reinol com o índio, aquele que seria o primeiro brasileiro, o bandeirante paulista, bárbaro, violento, caçador de índios e obstinado por sua liberdade, que para ele era a distância do estado e do rei português de sua pátria (São Paulo). 

Apesar das opiniões racionais e sensatas dos governantes de Portugal, que demonstravam a loucura que era esta busca, eles persistiram por mais de cento e cinquenta anos e a descoberta do ouro viabilizou o Brasil e como diz o autor: inflamou o mundo. 




A razão, como dizem, sempre está certa, mas por vezes não é transformadora e nesses momentos, a emoção desvairada movimenta homens, estados, povos, corações e mentes.

Vale a leitura.


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quinta-feira, 7 de julho de 2011

Artes - Luiz Coelho

Achei legal dedicar um espaço pra compartilhar com meus amigos  este belo da trabalho do Luiz Coelho

Trata-se de uma coleção sua de ícones. Em recente viagem à Europa, realizei uma busca pessoa com relação à arte sacra cristã. Deparei com alguns ícones na Hungria, que apesar de apostólica tem algumas igrejas ortodoxas e influência oriental; em Paris, no Louvre e na Notre-Dame.




Creio que um belo estudo seria a história da arte cristã e sua iconografia, suas técnicas de representação e sua leitura ao longo desses dois mil anos de cristianismo. Sua origem pagã, sua transformação bárbara e bizantina, seu ápice técnico no renascimento e sua exacerbação no barroco.





Segue as palavras do artista sobre sua obra:
"Os ícones baseiam-se fortemente em símbolos a fim de comunicar um significado maior e espiritual. Como iconógrafo ao longo dos últimos anos, tenho sido abençoado pelo processo de criação de cada um deles.  Este álbum mostra algumas das peças mais recentes que eu “escrevi”.
Os ícones, para mim, são uma luta constante.  Primeiramente, a mídia seca rápido e é difícil de aplicar.  Além disso, minha tendência é tentar representá-los realisticamente, e transformar o símbolo num simulacro.  Assim, o processo de escrita de ícones é um desafio constante contra o que eu quero e o que eu acho agradável em imagens cristãs.  Talvez por isso, os resultados sejam vistos como uma fonte de luz na vida das pessoas."
 Luiz Coelho     



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quarta-feira, 6 de julho de 2011

Comercial Assim Saúde

Uma parceria da Ópera Prima com a Diet Video Music. A Ópera produziu e a Diet editou e finalizou. O roteiro e concepção são da agência Novo Traço.


Making of...


... e o produto final


Assim.

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Música - Grimpando - Camerata Brasileira




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Programa Nacional do PPS junho 2011

Mais um trabalho da rapaziada daqui da Ópera Prima


Todo mundo acordando às 3:00 da manhã e indo dormir lá pra meia-noite. O couro comeu, mas valeu a pena.
Um grande abraço à toda equipe que realizou um trabalho fantástico.

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quarta-feira, 27 de abril de 2011

Coleção Belas Cenas do Cinema - A Um Passo da Eternidade (From Here to Eternity - 1953)



A lendária cena do beijo na praia entre Sgt. Warden (Burt Lancaster) e Karen (Deborah Kerr). Talvez o frame mais conhecido da história do cinema. Um grande filme com um grande elenco (participam Montogomery Clift, Frank Sinatra, Ernest Borgnine).


O filme conta a história de um quartel no Havaí, um pouco antes do ataque japonês a Pearl Harbor. O filme consegue, mesmo ainda no período macartista e portanto, conservador estadunidense, tratar daqueles homens, heróis do país, no olho do furacão da guerra fria, ainda envolvido na guerra da Coréia, dando-lhes dimensões humanas bem complexas. O filme trata de despotismo, alcoolismo, insubordinação, liberdade, o quanto esta custa, de firmeza de caráter, amizade, infidelidade conjugal, vício, como a hierarquia militar permite que superiores persigam e até mesmo matem seus subordinados, trata das injustiças do sistema militar, da impossibilidade de vencê-lo e até mesmo contrapõe a fragilidade física dos perseguidos perante seus opressores.



Ganhou 8 estatuetas no Oscar de 1954 (teve 13 indicações), entre elas ganhou: melhor filme, melhor direção,  melhor roteiro, melhores atores e atrizes coadjuvantes. 

Filmaço!

leia também Alt Film Guide

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terça-feira, 12 de abril de 2011

Mais uma vez o Rio de Janeiro chora suas crianças assassinadas.



  26 de julho de 1990 - Chacina de Acari
† Viviane Rocha, 13 anos † Cristiane Souza Leite, 16 anos † Wudson de Souza, 16 anos † Wallace do Nascimento, 17 anos † Antonio Carlos da Silva, 17 anos † Luiz Henrique Euzébio, 17 anos † Edson de Souza, 17 anos † Rosana Lima de Souza, 18 anos † Moisés dos Santos Cruz, 31 anos † Luiz Carlos de Vasconcelos, (vulgo Lula) 37 anos † Edio do Nascimento, 41 anos

23 de julho de 1993 - Chcina da Candelária
† Paulo Roberto de Oliveira, 11 anos † Anderson de Oliveira Pereira, 13 anos † Marcelo Cândido de Jesus, 14 anos † Valdevino Miguel de Almeida, 14 anos † "Gambazinho", 17 anos † Leandro Santos da Conceição, 17 anos † Paulo José da Silva, 18 anos † Marcos Antônio Alves da Silva, 19 anos

07 de abril de 2011 - chacina da escola Taso da Silveira
† Karine Lorraine Chagas de Oliveira, de 14 anos † Rafael Pereira da Silva, de 14 anos † Milena dos Santos Nascimento, de 14 anos † Mariana Rocha de Souza, de 12 anos † Larissa dos Santos Atanásio, 13 anos † Bianca Rocha Tavares, de 13 anos † Luiza Paula da Silveira Machado, de 14 anos † Laryssa Silva Martins, 13 anos † Géssica Guedes Pereira, de idade não divulgada † Samira Pires Ribeiro, 13 anos † Ana Carolina Pacheco da Silva, 13 anos † Igor Moraes da Silva, 13 anos


"Quando uma sociedade deixa matar crianças é porque começou seu suicídio como sociedade" Betinho

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011


Mulata Um Tufão nos Quadris


Vale uma conferida neste documentário que debate com 13 mulatas-shows suas vidas, seus sonhos, vitórias, derrotas e principalmente, seu trabalho. Belos depoimentos e belíssimas personagens.

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quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

La Tregua, Francesco Rosi, 1997


La Tregua
(Francesco Rosi, 1997)

Bela Cena que retrata o retorno do Exército Vermelho, vitorioso pra casa após a segunda guerra mundial. O filme é inspirado no livro homônimo de Primo Levi. Primo Levi compara o espetáculo a uma parada circense. 

A cena em questão é citada no livro Moscou 1941, de Rodric Braithwithe. Interessante livro sobre a cidade de Moscou antes e durante o ataque alemão de 1941, que redundou numa batalha de cinco meses, cheia de heroísmos, tragédias e choque de massas, tanto humanas quanto industriais, culturais, ideológicas e patrióticas.

O autor faz uma interessante abordagem, buscando o lado humano e individual, dentro do tufão que era um conflito de massa como aquele, único na história. Deve-se filtrar sua ideologia extremamente contrária ao regime soviético. Tudo bem, ninguém quer defender o stalinismo, porém, fica a impressão de que o diabo é pintado mais feio do que era. Veja bem, era um diabo e estava pintado, mas... 

Por outro lado, lendo-se o livro, quem não conseguir filtrar a ideologia forte do autor, não consegue entender como o soviético lutou com tanta garra e bravura, entregando à pátria e ao seu povo tudo,  sua segurança física e mental e até mesmo sua vida. Somos levados a crer que tudo se decidiu por quem errava mais, Hitler ou Stalin e obviamente um conflito como a segunda guerra mundial, nunca se poderia decidir em cima das decisões, certas ou erradas, de dois homens, por mais poderosos que fossem. Não é assim que caminha a história.



Acredito que da mesma maneira que os historiadores durante o stalinismo foram tomados pela violenta ideologia ao se debruçar sobre o tema, com o fim do regime a onda revisionista, também tomada de paixão, busca destruir demais os símbolos e memórias soviéticos. Apesar de todos os horrores e erros, aquelas pessoas, o cidadão soviético comum, realmente acreditava estar construindo um futuro socialista e seu símbolo, hoje em dia tão desgastado, era a união dos trabalhadores da cidade e do campo, numa era em que as condições de vida do trabalhador eram as piores possíveis e o capitalismo ainda estava em uma fase muito mais voraz que a atual.



Muita água rolou, muita gente morreu, foi perseguida, massacrada torturada, teve sua família destruída para que as gerações atuais possam discutir democracia nos termos em que são discutidos, e até mesmo utilizar redes sociais para se mobilizar e destituir ditadores com todo apoio mundial.

Vale a leitura e vale ver o filme, com espetacular direção de Francesco Rosi e atuação de John Turturro. A cena é empolgante e o filme consegue transmitir a emoção daquelas pessoas e seu sentimento de gratidão ao exército libertador, como assim era visto o Exército Vermelho ao fim da guerra.

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segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Filme animação - Scrum Half

Mais um filme da Ópera Prima


Rio de Janeiro, RJ, Brasil, 2011

Ficha:
Título: ScrumHalf
Tempo: 1'42"
Cliente: GPE
Concepção: José Augusto Rodrigues Nt.
Locução: Luciano Gama Pereira
Produção: Ópera Prima
Edição e finalização: Lucas Joaquim
Sonorização: Diego Leite
Direção: Paulo Siqueira









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sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Frases e pensamentos - Rocky Balboa - Coleção Belas Cenas do Cinema






"Não importa o quanto você bate, mas sim o quanto aguenta apanhar e continuar. O quanto pode suportar e seguir em frente. É assim que se ganha"
   Rocky Balboa                       



No pensador uol há 14 citações do Rocky Balboa. Ultimamente as declarações do Stalone têm sido comparações com macacos. Mas tudo bem, afinal temos que separar o homem do personagem.



O personagem Rocky Balboa realmente toca a todos. O primeiro filme da série foi considerado um dos melhores de todos os tempos do cinema. Depois vieram os seguintes, cada vez piores uns aos outros, mas no último ele acertou de novo. 

O excepcional do primeiro filme é que justamente ele contava a história de um perdedor, o herói simplesmente perde ao final, indo totalmente contra o que o cinema americano sempre fez, pregou ou vendeu. 

Além de tudo há a belíssima trilha (que depois foi gravada pleo Survivor como Eye of the Tiger).





Essa cena da escada é fenomenal.


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quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Desenhos animados - cartoons - Pica-Pau




A Vassoura da Bruxa

Pica-Pau era o desenho que eu mais gostava quando criança. Até hoje eu gosto e vez em quando paro em frente à TV pra assistir às reprises dos episódios que já vi centenas de vezes. É considerados um dos melhores desenhos animados do século XX e já ganhou três Oscars, um pela inesquecível canção.


Os episódios podem ser encontrados no youtube. No in-pressãocriativa há um bom artigo sobre ele e alguns desenhos. Particularmente eu gosto mais da fase do Pica-Pau Louco, a primeira, com o personagem mais nonsense


Pra quem quiser lembrar, mais um episódio: Pica-Pau Biruta


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