domingo, 15 de novembro de 2009

Sobre o Cajuínas, um breve argumento metido à besta.

Muitos me perguntam sobre o que trata o livro Cajuínas. Pergunta justa, aí vai.




Este livro é o resultado de um trabalho de sete anos de pesquisa e criação. Cajuínas é um livro de contos entrecortados e interrelacionados, sobre personagens reais e mitológicos que povoam a história do Brasil. Tanto a história factual quanto a lendária.


Cajuínas recebeu forte influência do meu trabalho na direção do filme "Histórias". É um filho da tradição oral com a literatura brasileira, onde resgato histórias contadas por meus avós e pais, dos livros de histórias e de narrações de contadores com quem tive contato.


Em Cajuínas me permiti brincar tanto com a linguagem narrativa, imprimindo um ritmo musical xoteado ao texto, permeando a prosa com a rima; como repensei a própria língua, reformulando a função das palavras na frase, a locução verbal e até mesmo, pasmem, a ortografia (como diria meu narrador: Por nada, até que não. Mas achei, no abuso, uma sua graça) .


Ao narrar histórias inspiradas em fatos reais, ocorridos a quem contou, ou presenciados por estes, tanto quanto os fatos registrados nos anais históricos do país, não tive o menor compromisso de relata-los como os ouvi, li, ou conheci, mas, pelo contrário, me permiti reinventá-los, reinventando assim, a mim mesmo.


Espero que gostem. 


Para baixar clique aqui. 0800 galera!

Um comentário:

  1. Paulinho, acho que li o que talvez fosse um dos primeiros rascunhos do Cajuínas, isso há mais de 7 anos, qdo nem pensávamos em fazer o "Histórias" juntos, mas ainda na época do SESC e da Vídeo no Ar.
    Lembro que na época achei o texto pretensioso pra caramba, e percebi que vc havia se inspirado em Guimarães Rosa (pra mim o melhor de todos), afinal lembro bem de tê-lo visto acompanhado do irretocável Grande Sertão Veredas algumas vezes nos intevalos das nossas edições.
    Hj, passado tanto tempo, baixei seu livro pra ler outra vez. Não reconheci o que havia lido no passado já remoto. Continua pretensioso, mas começo a achar que isso é inerente e irrelevante até. O fato é que gostei do que li e, por que não?, procure uma editora, cara. E-books são ótimos, eu sei, mas acho que Cajuínas está maduro o bastante para ser lançado no bom e velho papel. Parabéns.

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