Dia 19 de junho de 2010
Fomos ao Clignancourt visitar o mercado das pulgas, ou de antigüidade. Muito legal, pena que não tínhamos dinheiro suficiente. São algumas ruas escondidas, quem chega dá de cara com uma Uruguaiana árabe, mas se entrar pelo meio das barracas, acaba achando a entrada para a ilha de lojinhas de antigüidades. Para achar, vá até o metrô de Clignancourt, siga em direção ao portão de Clignancourt , que é um viaduto e à esquerda você vai ver a entrada meio escondida. Acho que ela só se demonstra pra quem é merecedor.
Entre as várias coisas legais, até mesmo armas do séc XVIII e uniformes de guerra, da revolução e etc. Pra minha surpresa havia um
oratório bala, que me informaram era italiano. O espanto é que pelo que sempre soube, este tipo de oratório é brasileiro, mas parece que não.
De lá fomos para Alma Marceu seguir o roteiro até o Trocadéro. Muito frio, passamos pelo Museu da Moda mas estava fechado. Tivemos nossa primeira visão da Torre Eiffel.
Bem, já que estava fechado e não poderíamos ter acesso ao seu acervo de 6000 peças, demos uma olhadinha na Casa de Tokyo e o Museu de arte Moderna em frente e seguimos para o Trocadéro, onde haveria o Museu de Arquitetura e o Museu do Homem, mas o principal, a famosa visão da Torre Eiffel.
Aquilo parece o Pelourinho de gente: turistas e os ambulantes enchendo o saco.Tinha até um casamento e a noiva num lindo vestido primaveril quase morrendo com o frio e o vento. Mas o Trocadéro é realmente muito bonito, em estilo art deco, que se opõe ao art noveau, por uma estética mais simples, menos ornada e mais limpa.
A torre Eiffel é uma coisa meio esquisita, porque não é bonita, mas realmente impressiona e exerce um poder sobre nós. A fila pra subir era quilométrica, nem era nossa vontade. Vi bem abaixo da torre o único soldado com fuzil em toda a viagem, me senti no Rio, turistas, ambulantes, malandros, e um policial de fuzil.
Agora vamos pra as famosas Galeries Laffaietes. Um shopping cheio de chineses se matando pra comprar na Louis Viton e na L' Oreal. É bonito e tem um super-sorvete italiano no último andar. Mas...
Da vida nada se leva ao menos as lembranças.
@cajuínas
Paulo Siqueira
Christiane Quintiliano