domingo, 13 de junho de 2010

Budapeste - Diário de viagem 13/06/2010



Hoje foi dia de visitarmos as igrejas. Saí com a camisa do Flamengo e funcionou, muita gente reconheceu e acreditem, dá desconto em qualquer lugar....rsrsrs. O mais diveritdo é falar besteiras sem sentido nenhum em português e tudo bem, ninguém entende mesmo. Continuei chamando todo mundo de bunda suja, mas tem que tomar cuidado porque encontramos uns brasileiros lá. O primeiro casal fingiu que não era brasileiro e ficou falando baixinho pra não reconhecermos, mas depois acabamos encontrando até amigos. Até agora não sei se é vantagem, afinal de contas, legal é esquecer do Brasil um pouquinho.

Fomos pela ordem:



Sinagoga. Achamos caro, pois fomos obrigados a pagar pelo tour, o qual, na boa,não dá pra agüentar um carinha falando naquele tom decorado sem saco. Na entrada, o agente do Mossad conhecia o Flamengo, mas se recusou a responder qualquer pergunta minha sobre se conhecia o Brasil. Será que ele já se infiltrou na torcida? Espero que eu não cause problemas pro clube.  



Igreja de São Francisco. Linda e a missa é linda também, há cantos. A língua magiar soa muito bonita na música e nas oracões.




Igreja Ortodoxa Húngara. Belíssima e a missa é muito bonita também. Destaque para os santíssimos milenares.



Igreja de São Estevão. Espetacular, sem palavras. Vou voltar lá amanhã para acender uma vela. Subimos a torre para ver a cidade de cima, são uns quinze andares, pra depois descobrirmos que há um elevador. Espero que Deus dê pelo sofrimento, como ouvi certa vez na voz de um boiadeiro nordestino de aboio e toada.



Terminado o tour de igrejas, ficou faltando a calvinista, mas tudo bem, pegamos o metrô e fomos aos banhos.



Lá perto do castelo Vajdahunyad achamos a estátua do escritor ânonimo, aquela do filme. 



Castelo buda. É na verdade uma ruína com subterrâneos que são um labirinto. O visual lá de cima do morro é espetacular. Lanchamos num café onde havia uns músicos (violino, baixo de orquestra e xilofone) Belas músicas, apostei com eles uma música brasileira e, óbvio, Garota de Ipanema com direito a "obrigado" no final. Engracado, o português se espalha pelo mundo gracas ao Brasil.


@cajuínas
Paulo Siqueira
Christiane Quintiliano

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