Ao que parece o formato do livro digital está fadado a repetir nos bits o que acontece com o livro físico: ficar esquecido em uma prateleira sem ser reutilizado depois que o dono o lê. A diferença é que, em vez de uma estante, ele ficará fechado em uma eReader.
Mesmo na possibilidade de empréstimo, há limites.
A Amazon anunciou nesta sexta-feira 22 que vai eliminar uma das maiores desvantagens do leitor de livros digitais Kindle na comparação com as publicações impressas: até o final do ano, será possível emprestar livros do Kindle para amigos que também possuam o leitor digital.De acordo com a Amazon, cada livro só poderá ser emprestado uma vez, por um período de 14 dias. Durante este tempo, o comprador original não poderá acessar o conteúdo em seu Kindle. (via G1)
Quando termino de ler um livro, eu tenho a possibilidade de doá-lo, dá-lo a um amigo ou colocá-lo na Biblioteca Pote de Mel (biblioteca que ajudo a manter em uma padaria). Durante quantos dias eu quiser. Aliás, na Pote de Mel, o leitor pode pegar o livro emprestado, sem pedir a ninguém e devolvê-lo quando quiser, sem limite de tempo.
Sou favorável a praticidade dos livros digitais, mas prevejo que esse formato protetor do conteúdo talvez em alguns anos não exista mais.
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